As Bahamas são um dos países mais ricos das Américas. Localizado entre a Flórida e Cuba, é formado por 700 ilhas – das quais 30 são habitáveis. Muito de sua fama vem dos cruzeiros que utilizam o porto da capital, Nassau, como escala. É lá que os viajantes, que podem chegar em navios ou em aviões, têm o primeiro contato com belas praias de areia dourada, restaurantes, museus e shoppings a céu aberto, a combinação perfeita para quem está a fim de viver experiências marcantes. 

Confira um roteiro de três dias especialmente pensado para os clientes do Meu Clube Bancorbrás.

Primeiro dia

É na Ilha de Nova Providência, onde fica Nassau, capital de Bahamas, que tudo começa. Ela possui gigantescas barreiras de corais e, por isso, se tornou um dos destinos mais procurados para mergulho, tanto por pessoas experientes quanto por iniciantes. A atividade pode ser realizada com uso de esnórquel ou de cilindro. O primeiro é mais indicado para locais com profundidades menores. 

Nessa modalidade, também chamada de flutuação, já é possível ver, a uma curta distância, a vida marinha acontecendo. Várias espécies podem ser “flagradas”, a exemplo de peixes, polvos, tartarugas e corais. As águas cristalinas deixam o cenário ainda mais perfeito. Aos mais destemidos, existe a opção de ir mais fundo e se aproximar de tubarões e peixes exóticos.

Em alguns passeios, os guias utilizam arpão com iscas na ponta para atraí-los. Para aproveitar ainda mais a ilha, visite a South West Bay, praia tida como a mais bonita do país. Aprecie sem moderação.

Perto do anoitecer, vá até Araway Cay, ou Fish Fry, para os nativos. Distante cerca de 9 km de Nova Providência, é o point gastronômico daqueles a quem tanto os menus internacionais quanto os típicos não decepcionam. 

Experimente o conch (a pronúncia é “konk”), prato nativo das Bahamas. Consiste em um molusco de carne branca, que pode ser servido de diversas maneiras: frito, cru, ensopado ou até mesmo em forma de bolinho. Imperdível. Para beber, a dica é o Sky Juice, um coquetel à base de gin, água de coco e leite condensado. Ou, então, refresque-se com as cervejas locais Kalik e Sands.

Segundo dia

Que tal um pouco de história? Para começar, visite o Forte Charlotte Circle (a 1,6 km do centro de Nassau), um dos símbolos do país. Foi construído em 1788, no governo do escocês Lord Dunmore. À época, ele comandava as colônias dos Estados Unidos e das Bahamas. 

A fortificação possui passagens subterrâneas e 42 canhões, que nunca foram disparados para ataques. Em alguns dias da semana, atores passeiam com vestimentas do século XVIII para que você sinta um pouco como era a vida 300 anos atrás. Aprecie o mar que dá vista para a impressionante Paradise Island e o porto de Nassau.

De lá, siga para a Galeria Nacional de Arte de Bahamas (NAGB). O espaço abriga mais de 3 mil peças, entre pinturas, fotografias, cerâmicas, esculturas e obras têxteis. A maior parte das produções é de autoria de artistas locais e fica organizada em exposições permanentes e temporárias. Para uma experiência mais abrangente, considere a visita guiada.

Bem pertinho está a destilaria John Watling’s, construída em 1789. Antiguidades e gravuras estão por toda a parte e apresentam a rica história das Bahamas. O tour permite aos visitantes conhecer o processo de confecção e engarrafamento do rum, além, é claro, de degustar as criações da casa, como Pale e BuenaVista, conhecidas como “espíritos das Bahamas”.

O dia, porém, só é completo se você for à praia. Por isso, não deixe de visitar Junkanoo Beach, uma das mais badaladas e famosas de Nassau, por receber cruzeiros de todo o mundo. Aí vai uma história curiosa. O seu nome remete a um tipo de Carnaval de rua característico do país, que acontece, religiosamente, no primeiro dia do ano, desde o século XVI.

A celebração tinha o intuito de homenagear os dias livres dados aos escravos no fim do ano. O mar, bem calmo, é um espetáculo à parte e reserva momentos únicos. Nos quiosques coloridos, encontre comida, drinques e água de coco para se refrescar. A dica, para fechar o dia, é caminhar pela orla e esperar o pôr do sol na imensidão das águas de cor turquesa.

Terceiro dia

Que tal começar a manhã conhecendo a meca das compras? Vá até o Straw Market. O lugar está localizado na Bay Street e é famoso pela venda de artesanato. A palha é uma das maiores representantes da economia e cultura locais e, por isso, muitos produtos são feitos desse material. Destaque para os chapéus, que carregam o estilo próprio da ilha onde são produzidos. 

Em certos períodos, o espaço lota. Independentemente da ocasião, a dica é barganhar na hora da compra. Próximo dali estão duas pontes, denominadas Sidney Poitier. Um lado vai para Paradise Island e o outro volta para Nassau. A obra homenageia o ator de mesmo nome, crescido em Cat Island, uma das ínsulas do país.

Luxo

Se cada ponto do arquipélago tem suas particularidades, a Paradise Island foi projetada para quem quer ostentar. Faça um tour pelos resorts superluxuosos. Muitos têm vilas privadas e são mundialmente conhecidos.

Reserve tempo para ir ao Atlantis Paradise Island, um dos maiores. Lá, há um parque aquático com um tobogã que passa dentro de um aquário com tubarões. Também é possível desafiar seu medo fazendo um passeio embaixo d´água para observar os animais de perto. O hotel dispõe igualmente de cassinos e vilas que lembram cenários de filmes. 

Na região, as lojas garantem que você não volte para casa de mãos vazias. Para quem não está hospedado, existe o day use. A depender da modalidade, o visitante consegue usufruir do parque aquático e de praticamente todas as áreas do resort, inclusive as praias e piscinas. Imperdível.