Há lugares que não cabem em palavras, só podem ser sentidos. O Jalapão é um deles. Um santuário de natureza intocada, com mais de 34 mil km² de Cerrado preservado, no qual cada trilha é uma promessa de descoberta e cada banho de rio é um ritual de renovação. O caminho até lá já diz muito: a jornada tem início em Palmas, capital do Tocantins, a 300 km de distância. Dali em diante, a aventura começa ao dirigir na estrada em um carro 4x4, pois são várias horas por caminhos de terra que revelam aos poucos um Brasil vasto e verdadeiro.
Rios, trilhas e cachoeiras
Antes mesmo de alcançar as famosas dunas, no caminho está o Cânion Sussuapara. O local possui paredões estreitos de pedra com 12 metros de altura, cobertos por vegetação e abraçados por uma cascata delicada. Uma trilha de 15 minutos de caminhada leva até lá, mas a sensação de estar num abrigo secreto dura bem mais.
Depois, é hora de curtir as quedas d’água. A Cachoeira da Formiga, com sua piscina natural verde-esmeralda, parece um sonho! Já a Cachoeira da Velha, acessada por uma trilha de 12 km, revela sua força ao lado do Mirante da Serra do Espírito Santo. Outras cachoeiras encantam pelo caminho: Araras, Roncadeira e Escorrega Macaco.
Os aventureiros podem explorar trilhas de diversas durações e níveis de dificuldade, e o Rio Novo oferece rafting de níveis II, III e IV. Esse rio forma pequenas praias de areia fina, cuja água límpida reflete o céu em tons de azul e verde. Se preferir uma atividade mais calma, opte por canoagem ou stand up paddle, sempre sob a orientação de guias locais.
Noites estreladas
E então... o pôr do sol. As dunas brilham em tons de ouro e cobre. Quando a noite cai, o espetáculo continua com o céu estrelado, livre da poluição luminosa das cidades, tornando-se um campo aberto para sonhos e constelações.
A melhor época para visitar esse destino é entre maio e setembro, quando o clima seco revela Jalapão em sua plenitude. Mas, mesmo na estação das chuvas, de outubro a abril, as cachoeiras ganham volume e os dias têm aquela beleza indescritível.
Fervedouros e sabores do Cerrado
Se existe algo que define o “deserto das águas”, são os fervedouros. Essas nascentes de água cristalina de alta pressão impedem que o corpo afunde, criando a sensação mágica de flutuar sem esforço. São oito fervedouros abertos à visitação, entre eles, Bela Vista, Ceiça, Buritizinho e Alecrim. Cada um com suas próprias características, mas cercados pelo verde. No Encontro das Águas, a força da correnteza é tanta que até a areia dança com você. Fazendo jus ao nome, perto dali ficam o Rio Sono e o Rio Formiga, nos quais as águas se encontram perfeitamente.
Na comunidade Mumbuca, os turistas vivem a verdadeira cultura de Jalapão, aprendendo sobre as técnicas de plantio do capim dourado, participando de oficinas de artesanato e de rodas de conversa com artesões. Todas essas experiências geram renda para as famílias locais.
Quando a fome bater, esqueça o gourmet. Por lá, o luxo está no tempero caseiro, no arroz e feijão servidos por moradores em suas próprias casas. Em alguns pontos turísticos e nos vilarejos de Mateiros, Ponte Alta e São Feliz, há restaurantes e bares improvisados, com refeições gostosas e bem servidas. Porém, fique atento aos horários de abertura, eles não funcionam até tarde.
Em geral, Jalapão é perfeito para realizar viagens planejadas ou tirar um rápido descanso no fim de semana. Na volta, você nunca se sentirá como antes, mas sairá de lá com leveza e gostinho de quero mais!
Não perca
Morro do Saca Trapo – É uma das paisagens mais bonitas de Jalapão. O nome surgiu quando caçadores deixaram uma sacola de roupas velhas no local, e os nativos o batizaram com criatividade.
Lagoa do Japonês – Perfeito para mergulhos, o lugar se destaca pela lagoa rasa de águas esverdeadas e pela gruta alagada de tom azul intenso.
Pedra Furada – Na região de Ponte Alta, uma trilha de 5 a 10 minutos leva até um ponto onde o pôr do sol se alinha com os arcos formados na rocha.
A viagem ainda não acabou... saiba mais!
Se você ainda busca novos destinos para relaxar, vale conhecer a Prainha do Jalapão, um trecho de rio de águas calmas e rasas que ganhou esse nome por lembrar uma praia de verdade. Ela é rodeada por muita vegetação, além de ter um clima acolhedor. Outro ponto interessante é a Cachoeira do Soninho, que tem duas cascatas, uma com grande volume de água e outra menor logo ao lado. Por serem menos frequentadas, são perfeitas para conhecer em um dia.
Além da Mumbuca, o Jalapão abriga comunidades quilombolas como Prata e Rio Novo. No povoado da Prata, que leva o mesmo nome da cachoeira, você conhece de perto a produção artesanal de rapadura, mel e café, todos feitos nos quintais das casas. Já no Rio Novo, aprenda a receita tradicional da farofa do boi curraleiro e mergulhe no rio de mesmo nome da vila.
Se você quer saber mais, algumas delas têm contas no Instagram. Vale a pena acompanhar o trabalho que desenvolvem:
Dicas úteis
Ainda está na dúvida se Jalapão é o destino certo para a sua próxima viagem? Então, confira o depoimento de Maria José, que conheceu a região e se apaixonou logo de cara por tudo o que ela oferece: https://www.youtube.com/watch?v=2PloMO4Bn3A
A Bancorbrás Turismo entende a magia de Jalapão e acredita que você deve viver a real beleza desse local. Embarque nessa conosco!
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