No Brasil, é difícil imaginar um amante de viagens que nunca ouviu falar em Bariloche, na Argentina.
O destino mais próximo para se esquiar e curtir tudo que está relacionado com a neve logo se transformou em um polo turístico para os brasileiros.
Mas a região vai muito além do contato com temperaturas abaixo de zero: excursões para o público mais tradicional, gastronomia, roteiros românticos, atividades para a família e uma agenda cultural diversa.
Além disso, tem muita aventura e vistas estonteantes que fazem valer a visita da cidade.
Bariloche é banhada pelo azul cristalino do Lago Nahuel Huapi, um dos maiores do parque de mesmo nome. Suas águas provêm do derretimento do gelo das incontáveis montanhas da região, outro de seus charmes. Para onde você olhar, verá belos montes com o topo nevado.
O Circuito Chico é uma ótima opção para os recém-chegados que desejam se ambientar às belas paisagens do lugar. É o mais tradicional passeio terrestre, e conta com um percurso de cerca de 65 km e duração aproximada de 4 horas. Pode ser realizado durante uma manhã ou uma tarde.
O grande momento é a chegada ao Cerro Campanário. Lá, um teleférico leva até o cume do monte, onde há uma confeitaria que serve delícias, como cafés e chocolates quentes. Aproveite para apreciar a beleza da Patagônia dos diversos mirantes disponíveis.
A vista, de 360º, inclui, de um dos lados, a Cordilheira dos Andes e, de outro, a cidade de Bariloche e os lagos. Punto Panorámico, Fábrica de Rosa Mosqueta, Hotel Llao Llao e Capela San Eduardo são outras paradas obrigatórias do Circuito Chico.
Mais um destino clássico é o Cerro Otto, opção de diversão para quem não esquia. Na subida ao seu topo, que pode ser acessado a pé ou por teleférico, estão pequenas pistas de esquibunda e percursos para a realização de caminhadas com raquetes. No verão, também pode-se desfrutar do snow tubing, uma espécie de tobogã com boias na neve. A bela paisagem faz as fotos valerem a pena em qualquer época do ano.
Traduzido como Montanha do Trovão, a colina recebeu esse nome devido aos altos ruídos produzidos pelos desprendimentos de suas geleiras. O Tronador está 3.554 metros acima do nível do mar, sendo um dos mais altos do Parque Nahuel Huapi. Localizada a 225 km do centro de Bariloche, o tour para conhecer a atração dura entre 9 e 10 horas, e é feito pelas agências locais. O trajeto oferece atrativos como um mirante que coloca em evidência os montes Bonete e Cresta de Gallo, as praias de areia escura do Lago Mascardi e serviços de hospedagem e gastronomia em Pampa Linda. Imperdível.
Em princípio, de junho a outubro, há neve em Bariloche. Porém, entre julho e meados de setembro, é a época mais certa para se encontrar a paisagem toda branca. É quando a região fica mais cheia de turistas, em razão das condições ideais para a prática de esportes como esqui, snowboarding, esqui nórdico e motociclismo de neve, além de passeios de trenó e quadriciclo.
Há opções para iniciantes, nos montes com descidas suaves e bosques, e para os mais experientes, com declives que partem de até 2.100 metros acima do nível do mar. Monte Catedral, Centro e Esqui Nórdico, Complexo Teleférico Monte Otto, Piedras Blancas e Espaço Neumeyer são alguns dos principais locais que disponibilizam essas atividades.
Para quem gosta de um passeio tranquilo e contemplativo, uma boa pedida é o Cruzeiro Andino, uma viagem de navio entre a Argentina e o Chile, que passa pelos lagos, vulcões e montanhas da região. O tour liga a cidade chilena de Puerto Varas a Bariloche e pode ser feito em um ou mais dias, sendo possível pernoitar em algum vilarejo no caminho.
Sem longas caminhadas ou grandes esforços, é ideal para os amantes do ecoturismo que não estão dispostos a longos trekkings. Uma verdadeira imersão na Patagônia selvagem, mas com total segurança e tranquilidade. Vale o investimento!
Declarada capital argentina do turismo de aventura em 2012, e do chocolate em 2015, Bariloche também tem atrativos urbanos. Vale a pena bater perna pelo centrinho, que pode ser explorado em poucas horas pelas suas duas principais ruas: Calle Mitre e Calle Moreno. É onde estão as principais galerias, lojas e restaurantes.
A Iglesia Catedral Bariloche Nuestra Señora del Nahuel Huapi, ou simplesmente Catedral de Bariloche, de arquitetura gótica, é outra parada que não pode ficar de fora.
E, perto de lá, vale apreciar o Centro Cívico, uma praça com prédios em estilo medieval que sediam órgãos públicos.
É onde fica o interessante Museu da Patagônia Francisco Moreno, que traz elementos que remontam à história argentina, incluindo uma exposição sobre um dos seus maiores exploradores, Perito Moreno, criador dos parques nacionais Nahuel Huapi e Los Glaciares (em El Calafate).
Pra finalizar, que tal um chocolate quente acompanhado por um delicioso alfajor?
No Museu do Chocolate, da Havana, se conhece um pouco da história de como o pó da semente de cacau se transformou em um dos alimentos mais consumidos mundialmente.
A visita é interativa, com guias simpáticos e com muitas guloseimas. E aí, o casaco já está na mala?
No Brasil é difícil imaginar um amante de viagens que nunca ouviu falar em Bariloche, na Argentina.
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