Na chegada ao Aeroporto Internacional Santa Maria, optamos por alugar um carro, para facilitar nossos deslocamentos e nos proporcionar mais conforto, agilidade e economicidade. Por isso, antes de fazer o seu planejamento de viagem, entre em contato com a Agência de Viagens Bancorbrás para saber das condições diferenciadas para clientes do Clube. Saindo de lá, deixamos as malas em um dos hotéis da rede credenciada (confira a lista em nosso site ou aplicativo) e fomos direto à Praia do Atalaia. 

Central na costa de Aracaju, a Orla do Atalaia é lembrada como uma das mais bem estruturadas do país, atraindo grande quantidade de turistas e de habitantes locais. A orla reúne pequenos parques para crianças, pista de skate e diferentes lugares para se contemplar a paisagem. Lá passamos boa parte da tarde, parando para almoçar em um dos diversos restaurantes existentes na região.

Logo depois, fomos até uma das nossas paradas obrigatórias, também na Praia do Atalaia, o Oceanário de Aracaju, onde funciona o Projeto Tamar. Ali, são encontradas mais de 70 diferentes espécies marinhas – todas nativas de Sergipe –, como tubarões, moreias e tartarugas, que compõem um cenário colorido que possibilita belíssimas fotos. O ingresso custa R$ 24 (R$ 12 a meia entrada). Pessoas com deficiência e crianças de até um metro que estiverem acompanhadas não pagam.

Primeiro dia

Na área dos Arcos do Atalaia,  à noite é ideal para conferir a famosa Passarela do Caranguejo. Logo na entrada, o turista se depara com a escultura de um enorme caranguejo, com sete metros de largura, construída com fibras de vidro pelo artista local Ary Marques Tavares. A passarela é um verdadeiro oásis para quem quer aproveitar o melhor da culinária sergipana, que tem como carro-chefe, é claro, o caranguejo. O crustáceo, que deixa os estabelecimentos cheios praticamente todos os dias, pode ser consumido de diferentes formas, que vão desde pastéis recheados até a mais tradicional, puro e quebrado com um martelo em uma tábua de mármore.

Segundo dia

A pouco mais de 60 quilômetros da área central de Aracaju, no litoral sul, no segundo dia de viagem, reserve um tempo para colocar os pés na areia da famosa Praia do Saco. Mesmo consagrado e muito procurado pelos viajantes, o local, que conta com vastos coqueirais, oferece um ambiente tranquilo para se passar o dia e se desfrutar de um mar de águas mornas. Na sequência, uma escuna pode levar até a Ilha da Sogra, um enorme banco de areia de vista paradisíaca.  A embarcação também leva até a charmosa vila Mangue Seco, na Bahia, conhecida nacionalmente por ser o cenário das gravações da novela Tieta.

Terceiro dia

Em pouco mais de três horas de viagem, saindo de Aracaju, chegamos à encantadora Canindé do São Francisco, reduto dos apreciadores do ecoturismo no Brasil. O lugar dá acesso aos famosos Cânions do Xingó, formações rochosas cortadas pelas águas do Rio São Francisco, responsáveis por dividir os estados de Sergipe e Alagoas. Em vários pontos do município, é possível contratar passeios de até quatro horas de navegação pelos cânions, com direito a interrupções estratégicas para um bom mergulho, sempre com instruções de segurança dos guias. A grandiosidade das pedras e os diferentes tons das águas formam uma combinação inesquecível.

Quarto dia

Depois de um dia dedicado a conhecer um dos maiores tesouros brasileiros, a dica é atravessar a divisa e ir à cidade de Piranhas, localizada a apenas 15 quilômetros de Canindé, para percorrer a Rota do Cangaço. O passeio começa no cais, saindo de catamarã e atracando-se na Praia da Forquilha, de onde segue até a Grota de Angico. No trajeto, é contada a história que remonta a 27 de julho de 1938, quando o bando liderado pelos cangaceiros Lampião e Maria Bonita sofreu uma emboscada, que os levou à morte. À noite, aprecie as tradicionais apresentações culturais na Cachaçaria e Restaurante Altemar Dutra, também em Piranhas. Todo o passeio nos faz entender o porquê de o Sertão Nordestino ser uma fonte mística de boas energias. 

Quinto dia

Além dos cânions, outra excelente opção para visitar é o Delta do São Francisco, no encontro do Velho Chico com o Oceano Atlântico. Do lado sergipano, isso pode ser feito a partir da cidade de Brejo Grande. Voltando para Aracaju, ainda é possível fazer duas paradas. A primeira é no Museu da Gente Sergipana, um moderno espaço para contemplar a cultura e a diversidade locais. A segunda, na Croa do Goré, na Praia do Mosqueiro, considerada por muitos como o melhor banho de mar dali, onde são encontrados bancos de areia com palhas de coqueiro armadas como guarda-sóis. 

E é na maré baixa que o roteiro chega ao fim, em um clima de paz e tranquilidade.