Estações pelo Brasil - Revista Meu Clube Bancorbrás

Estações pelo Brasil

Estações pelo Brasil
Em todas as épocas do ano, a Bancorbrás tem opções para você
14 de abril, 2023

Não é preciso cruzar o oceano para mergulhar entre as tulipas que desabrocham na primavera, sentir o gélido toque da neve ou encantar-se com o dourado característico do outono. Apesar da lisonjeira fama de país tropical, o Brasil vai além do calor tórrido e das praias de areia branca que atraem uma infinidade de turistas no verão. Ocupando o quinto lugar em extensão no mundo, ele tem, espalhados entre 8,5 milhões de quilômetros quadrados, pontos turísticos que fazem jus às mais belas paisagens europeias em todas as estações do ano.

As cinco regiões brasileiras se sobrepõem às aparências usualmente propagandeadas. No Sul, apesar de os termômetros chegarem a marcar menos de 0° C no inverno, exigindo o uso de luvas, casacos e toucas, as temperaturas sobem significativamente no verão, abrindo espaço para as roupas de banho esquecidas no fundo do armário. Já o outono convida o turista a “bater pernas” sob um denso céu azul, e a primavera faz dos jardins locais um mar de cores e aromas.  

O mesmo ocorre no Sudeste. A “Cidade Maravilhosa” é o principal cartão-postal, sendo constantemente lembrada como refúgio pelos que procuram lazer na estação mais quente do ano. Porém, ela também dispõe de serras e montanhas dignas de filmes, perfeitas para se curtir o outono ou o inverno, e de gastronomia e bebidas variadas e de alta qualidade. 

Já o Nordeste, conhecido por suas praias e dunas, tem muito a oferecer. No verão, a costa brasileira não é a única opção para os que buscam o refresco do mar. Em nove estados estão espalhadas cachoeiras, grutas e lagoas internacionalmente famosas. Na primavera, a dica é desbravar as paisagens dos enormes parques naturais, que oferecem uma extensa lista de aventuras, do balonismo à prática de trekking. 

Para ajudar a traçar o roteiro que mais combina com os seus sonhos, a Bancorbrás separou destinos que fogem do óbvio. Da neve ao sol escaldante, da calmaria às noites badaladas, o guia contempla atrações do Norte ao Sul do país. Vale a pena conhecer a cultura desta “terra boa e gostosa” – e se apaixonar –, como dizia Ary Barroso, em Aquarela do Brasil.

Primavera - setembro a novembro

Em setembro, com temperaturas amenas e um céu claro, a primavera convida a desfrutar do ar livre. Na estação mais colorida do ano, Holambra, a capital nacional das flores, é um clássico que nunca sai de moda. Erguida pelas mãos de imigrantes holandeses após a Segunda Guerra Mundial, a estância turística fica a duas horas de São Paulo. Com pouco mais de 13 mil habitantes, tem como cartão de visitas a Expoflora, a maior exposição de flores da América Latina, que, anualmente, costuma dar boas-vindas à estação com mostras de paisagismo e chuvas de pétalas. O espetáculo, entretanto, não se restringe ao evento, é possível sentir as fragrâncias e observar a infinidade de formatos em passeios guiados pelos campos de produção. 

Prédios coloridos em Holambra
Tradição - Fundada por holandeses após a Segunda Guerra Mundial, Holambra é a capital nacional das flores

Nos amplos jardins, pode-se constatar que a influência do país europeu está presente nos demais traços da cultura holambrense, a começar pela arquitetura. O centro ostenta um moinho de vento como os que tornaram famosa a Vila Zaanse Schans. Concluído em 2008 para celebrar os 60 anos da imigração holandesa, o Moinho dos Povos Unidos tem aproximadamente 38 metros de altura e oferece uma vista privilegiada. São cinco andares disponíveis para visitação. A apenas 1 km do monumento, o Museu Histórico de Holambra é parada obrigatória. Com fotografias, filmes e relíquias, o espaço guia o turista pela trajetória dos colonos que deixaram a Europa rumo à antiga Fazenda Ribeirão, onde o município foi fundado. Lá, o visitante vive a experiência completa, com a chance de transitar entre réplicas de casas de épocas tradicionais, com mobiliários originais.

Nos restaurantes, os pratos servidos à mesa importam o sabor holandês. Para começar a viagem gastronômica, experimente o bitterballen, típico croquete recheado com frango e servido com mostarda e molho de pimenta. De prato principal, o carro-chefe é o eisbein, joelho de porco cozido, acompanhado de hutspot (tradicional purê de batatas), chucrute e arroz, além de salsichão. Na sobremesa, prove torta de maçã ou stroopwafel – dois waffles finos colados com calda doce. 

Em Minas Gerais, estado vizinho, uma boa aposta para a primavera é Brumadinho, casa do Instituto Inhotim, um dos maiores museus a céu aberto do mundo. No município, localizado a 60 km de Belo Horizonte, o espaço cultural combina um majestoso jardim botânico e um amplo acervo de arte contemporânea, que inclui instalações, esculturas, desenhos, pinturas, fotos e vídeos. A lista de obras é extensa e reúne produções de marcos do movimento, como os brasileiros Hélio Oiticica e Tunga e o norte-americano Paul McCarthy. 

Para além de Inhotim, a cidade, em si, é um convite à natureza. O Parque Estadual da Serra do Rola-Moça, aberto à visitação todos os dias, oferece acesso a diversos mirantes. Os mais famosos são o Três Pedras, o dos Planetas e o Morro dos Veados. No alto, há uma esplêndida vista das serras e dos municípios circunvizinhos. Mas a área verde não se destina apenas à contemplação: a prática de esportes, como trilha e mountain bike, tem crescido ao longo dos anos. A 26 km dali, a Serra da Moeda, no Vale do Paraopeba, tem opções mais ousadas, que vão de cavalgadas a voos de parapente, asa-delta ou balão.

Brumadinho também conquista pelo paladar, pois o turista é convidado a conhecer fazendas de produção e envelhecimento de tradicionais cachaças artesanais. Os rótulos são variados e exploram ingredientes pouco usuais, como o coentro, o gengibre, o chocolate e o capim-limão. Há, ainda, uma cervejaria artesanal. A Casa Piacenza oferece um roteiro guiado por suas instalações com bate-papo e degustação de quatro rótulos. Para explorar a gastronomia, vá à Casa Branca, cujos restaurantes servem pratos típicos, como queijos, tutu de feijão e leitão à pururuca.

No Sul do país, a primavera pode ser curtida em Joinville. Um dos cartões-postais do município está logo à sua entrada. Desenhado sob influência alemã e holandesa, em estilo enxaimel, o pórtico reflete o charme da maior cidade de Santa Catarina. Ao lado, está um moinho de vento, que abriga uma das mais famosas cervejarias artesanais do estado e um restaurante. Os aficionados por história têm no Museu Nacional de Imigração e Colonização uma parada obrigatória. O prédio guarda cerca de 5 mil objetos e documentos que narram a trajetória dos imigrantes. A Escola do Teatro Bolshoi, única filial fora da Rússia, também não pode ficar de fora da lista.

Em primeiro plano, flores cor de rosa, ao fundo, palmeiras, a grama verdinha e um céu azul com algumas nuvens
Charme - A arquitetura em estilo enxaimel reflete as influências europeias em Joinville

Após explorar a cultura, reserve tempo para caminhar pelo Parque Zoobotânico, espaço de preservação da Mata Atlântica. Pelos 100 mil metros quadrados da unidade, estão espalhados quiosques e trilhas. Lá, vivem mais de 200 animais da floresta nativa, que podem ser observados à distância, como em um zoológico. Outra boa escolha é subir o Morro da Boa Vista para contemplar a cidade do alto do Mirante de Joinville – a estrutura tem aproximadamente 15 metros de altura e dispõe de várias plataformas. O colorido característico da primavera fica por conta da tradicional Festa das Flores, realizada anualmente em novembro, com um concurso  de orquídeas. 

Tão diversa quanto os pontos turísticos é a culinária joinvilense. Também, pudera: possui influências dos imigrantes. Por isso, os cardápios normalmente trazem sabores vindos da Europa, como salsichas recheadas, marrecos e cucas – todos pratos alemães – ou queijos, batatas e embutidos, iguarias suíças.

Verão - dezembro a fevereiro

A partir de dezembro, o período mais ensolarado do ano, não há quem não pense em explorar a costa brasileira. Para amenizar o calorão, o Sul, por vezes escanteado na estação, abriga praias que fazem frente às mais belas do país. A cidade de Torres, no litoral do Rio Grande, desponta como uma das queridinhas. À beira-mar, o Parque da Guarita reserva experiências inesquecíveis. Ao chegar, suba os degraus da Torre Sul, um paredão ladeado pelo oceano. No topo, pode-se desfrutar de uma vista deslumbrante das atrações locais. A paisagem remete às falésias irlandesas. O parque ainda garante acesso à praia homônima, considerada a mais estonteante do estado. Ali, a areia branca é cercada pelo intenso verde dos morros e as águas são cristalinas. Para os entusiastas do surfe, as melhores são as praias do Cal e dos Molhes, onde algumas das ondas mais empolgantes do litoral gaúcho são encontradas.

parque da guarita
Paredões - Parque da Guarita, em Torres, impressiona por suas formações rochosas

Em Santa Catarina, estado vizinho, a Praia dos Ingleses, caracterizada pela maior formação de dunas de Florianópolis, figura entre as mais populares. Ao longo de impressionantes 5 km de extensão, a costa tem, de um lado, mar calmo e ideal para crianças e idosos e, de outro, ondas fortes e altas, propícias para esportes radicais aquáticos. A infraestrutura é singular: vai de serviços na praia até um pequeno shopping center. E, a mais de 106 km dali, em Balneário Camboriú, o espetáculo natural fica por conta da Praia do Estaleiro, bem preservada e de areia grossa.

Um deck na Praia dos Ingleses e ao fundo alguns gurda-sóis e cadeiras brancas.
Estrutura - A Praia dos Ingleses é uma das mais populares de Florianópolis

No Sudeste, descubra as maravilhas da Costa Verde, no Rio de Janeiro. A 150 km da capital fluminense, Angra dos Reis tem, em sua baía, 365 ilhas. Ganham destaque as Ilhas Botinas ou, como são conhecidas, as “Ilhas Irmãs”, rodeadas por águas azul esverdeadas que garantem a visão completa do mundo subaquático. Por lá, as embarcações ficam atracadas na costa enquanto os turistas mergulham perto de peixes. Para avistá-las de longe, uma boa pedida é a Praia das Flechas, que fica na Ilha da Gipóia, a segunda maior de Angra. Na Praia do Dentista, disposta na mesma área, conheça a enseada de bares flutuantes.

Não deixe a Costa sem dedicar alguns dias a Paraty, primeiro município do Brasil a conquistar o título de Patrimônio Cultural e Natural da Humanidade pela UNESCO. Divida seu tempo entre caminhadas culturais, praias, cachoeiras e atividades de ecoturismo. Para começar o dia, realize passeios de escuna pela diversificada baía. 

O barco faz paradas em diferentes ilhas e praias, onde você poderá mergulhar ou apenas apreciar o visual. No almoço, delicie-se com pratos típicos, como caldeiradas, moquecas e pirões, e, depois, caminhe sem pressa pelas ruas, caracterizadas pelos imóveis de janelas e portas coloridas. O centro histórico e a Igreja de Santa Rita, onde ainda funciona o Museu de Arte Sacra, são outras excelentes opções.

Fora das areias, as piscinas naturais, grutas e cachoeiras despontam como alternativas para curtir os dias de verão. Composta por 24 municípios, a Chapada Diamantina, na Bahia, reúne todos esses atrativos. Em Nova Redenção, aposte no Poço Azul, um dos pontos turísticos mais visitados. No início da tarde, os raios de sol que iluminam a água a deixam com diferentes tonalidades de azul e revelam as formações rochosas. Para apreciar o visual, todos recebem coletes de flutuação. 

No Vale do Capão, situado no distrito de Palmeiras, a diversidade de atividades agrada a todos os gostos. Com uma atmosfera hippie, a atração fica nos limites do Parque Nacional da Chapada Diamantina. Os entusiastas dos esportes costumam praticar trekkings pelas trilhas naturais e montanhas do lugar. E, ainda, você poderá conhecer uma das mais imponentes quedas d’água da América do Sul, a Cachoeira da Fumaça, caracterizada pela fina cortina de água que despenca de um paredão de 400 metros. Os aventureiros de plantão podem optar por subir até o alto da formação rochosa para uma vista panorâmica – a caminhada em solo íngreme, no entanto, é dura. Além das paisagens de tirar o fôlego, o Capão dispõe de uma série de delícias locais, como o pastel de palmito de jaca. Não vá embora sem prová-las.

Outono - março a maio

O alívio à ardência do verão chega em março, quando o outono, com seu sol ligeiramente oblíquo, deixa o céu mais azul, ampliando o contraste entre as cores e fazendo cair as temperaturas. Época de baixa temporada, a estação garante viagens mais tranquilas a Foz do Iguaçu, um dos principais destinos do Brasil. Na cidade paranaense, o maior atrativo, claro, são as Cataratas do Iguaçu, situadas no parque homônimo. As impressionantes quedas d’água têm origem no Rio Iguaçu, que percorre 1.320 quilômetros até cair de uma altura de 65 metros. As cataratas dividem-se entre o Brasil e a Argentina. Do lado de cá, há uma trilha que passa por vários mirantes e um elevador panorâmico ligando a base das quedas ao nível superior do rio.

Imagem das quedas dágua das Cataratas do Iguáçu com um forte sol ao fundo
Inesquecível - As Cataratas do Iguaçu estão entre as Sete Maravilhas da Natureza

Mas o município vai muito além de sua principal atração: ele abriga, por exemplo, o maior parque de aves da América Latina. O local é a casa de 1.300 pássaros e conta com cinco viveiros de imersão, nos quais os visitantes conseguem conhecer de perto animais da Mata Atlântica. Lá, você fica frente a frente com tucanos, tira fotos com araras, ouve o som de corujas e, ao fim do passeio, relaxa em um restaurante com vista exclusiva para o Lago dos Flamingos. Ao passear pela cidade, não se esqueça do Marco das Três Fronteiras, onde Brasil, Argentina e Paraguai estabeleceram limites territoriais. O mirante situado no lugar permite uma vista dos três países e do encontro dos Rios Iguaçu e Paraná. Outra experiência divertida são os bares de gelo, que são decorados com diversas esculturas e que têm o frio polar como marca.

A leve baixa nos termômetros e o tempo limpo abrem espaço para a degustação de bebidas. Se essa for a sua opção, embarque para Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul. Construída por italianos radicados no Brasil, a cidade integra o Vale dos Vinhedos, considerado como a maior região produtora de vinhos e espumantes do país, e oferece passeios pelas suas vinícolas. E a experimentação, geralmente, é harmonizada com uma mesa de frios.

Trem soltando muito vapor vialando pelos pampas
Viagem do tempo - O passeio no Trem Maria Fumaça “leva” os turistas ao Brasil Colonial do século XVIII

Acrescente à agenda uma passagem pelo Parque Temático Epopeia Italiana, que, como o nome já sugere, narra a saga dos imigrantes. Outra opção é a Fundação Casa das Artes, formada pela Biblioteca Pública Castro Alves, pelo Museu do Imigrante e pelo Salão Nobre, que recebe exposições de artes plásticas. Não dispense a culinária local. À mesa, experimente o legítimo rodízio colonial, com sopas, galeto assado, polenta e macarrão. Para a sobremesa, prove o tradicional sagu com creme.  

Devido às temperaturas amenas, curtir as praias é uma ótima pedida. No Sudeste, dispense o óbvio e descubra os encantos de Itaúnas, no Espírito Santo. A vila de pescadores fica a 266 km de Vitória, quase na divisa com a Bahia. O distrito chegou a desaparecer do mapa por três décadas, quando as dunas soterraram as construções. Nos anos 1970, contudo, foi reerguido e hoje ostenta, entre seus principais atrativos, as gigantes torres de areia, que podem chegar aos 30 metros e são um convite especial a passeios de bugue, moto ou triciclo. Do alto delas, o pôr do sol é um espetáculo à parte. Reserve tempo para um tour completo pelo Parque Estadual de Itaúnas. 

As trilhas viabilizam o contato direto com diferentes ecossistemas, como a restinga, o manguezal, a floresta de tabuleiro e os alagados. E, você, curte andar de caiaque? Por lá também é possível. A embarcação passa pelo rio que leva o mesmo nome do vilarejo e aporta em alguns pontos próprios para banho. 

O parque abriga um centro de visitantes, onde há exposições das riquezas naturais, históricas e arqueológicas. À noite, deixe-se levar pelo forró. Na praça central da pequena cidade, há sempre música ao vivo.

Inverno - junho a agosto

Em junho, quando o inverno bate à porta, não há nada melhor que correr em direção aos estados onde as temperaturas despencam, para desfrutar de um clima de montanha regado a vinho, música e boa gastronomia. A Serra Fluminense oferece todas essas possibilidades – e mais. A 60 km da capital do Rio, Petrópolis une requinte a um arcabouço histórico. Conhecida como “Cidade Imperial” por ter servido de refúgio a Dom Pedro II em seus dias de descanso, abriga, hoje, excepcionais restaurantes. Nos cardápios estão massas, fondues, caldos e cremes. Durante os passeios, mergulhe na história dos nomes que a ergueram. No centro histórico, rodeado por construções que remetem a novelas de época, visite o Museu Imperial, sediado no antigo Palácio de Petrópolis, cujo acervo é integrado por centenas de peças originais. Reserve um espaço na sua programação para uma serena caminhada pela Avenida Koeler, onde fica a antiga residência da princesa Isabel. Feche as andanças com um check-in na “Encantada” – única casa própria de Santos Dumont.

Em primeiro plano, um lago com água esverdeada, ao fundo, pessoas em escala bem pequena em frente a um gigantesco prédio branco, de arquitetura colonial
História - O Palácio Quitandinha, em Petrópolis, foi o maior cassino da América do Sul

Ainda na lista de opções agradáveis para o frio em território fluminense, está a simpática Vila de Penedo, fundada por imigrantes finlandeses. Por lá, o Museu Finlandês Dona Eva dispõe de um acervo com trajes típicos e produtos artesanais trazidos do país nórdico no início do século XX. O centro, conhecido como “Pequena Finlândia”, abarca restaurantes, lojas de chocolate e, durante o período natalino, até mesmo a residência do Papai Noel – a colorida estrutura remete às casas da Lapônia, terra natal do Bom Velhinho. A culinária, com opções como a truta grelhada, vai igualmente lhe transportar ao continente europeu.

No roteiro, São Paulo se destaca. Em Campos do Jordão, os termômetros marcam temperaturas negativas, garantindo geadas pelas manhãs. Com belezas naturais e arquitetura influenciada por países distantes, promove, anualmente, no auditório Cláudio Santoro, o Festival de Inverno, maior evento de música clássica da América Latina. Se quiser contato com a natureza, vá ao Horto Florestal, localizado na Zona Norte. O espaço é cortado pelo verde das árvores e por lagos e bicas. Durante as caminhadas, é normal avistar tucanos, maritacas, esquilos e capivaras andando livremente. 

Construções coloniais. Em frente a uma delas há uma bandeira da Alemanha
Tradição - A arquitetura alpina é um dos atrativos de Campos do Jordão

O borboletário Flores que Voam e os jardins do Parque Amantikir compõem bem o itinerário. Precisa de uma dose de aventura a mais? Pratique tirolesa em meio às araucárias. E à noite, bares efervescentes e restaurantes charmosos convidam a enfrentar o frio. 

Aos que prezam pela calmaria, a dica é embarcar para São Joaquim, na serra catarinense. Na cidade, uma das mais gélidas do país, chega a nevar. A Praça João Ribeiro destaca-se pelo jardim, cujas flores brancas, rosas e amarelas dão cor à estação quando o cinza toma o céu. Em meio às temperaturas negativas, o pequeno lago e as imponentes árvores costumam congelar. Dali, siga para a Igreja Matriz de São Joaquim, situada logo à frente. O templo, totalmente construído em basalto, encanta. Se preferir uma vista panorâmica, suba o Mirante das Araucárias, em uma das rodovias de acesso ao município. Para fechar com chave de ouro a passagem pelo pacato vilarejo, peregrine pelas vinícolas e casas de vinho que oferecem tours guiados. A cidade, apesar de simples e pequena, reserva experiências inesquecíveis.

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