Monte Verde

Aos amantes da mistura de aventura e romantismo propiciada pelos destinos montanhosos, Monte Verde aparece como uma graciosa opção. A sua localização, na Serra da Mantiqueira, no sul de Minas Gerais, garante passeios em sintonia com a natureza. Uma das paradas obrigatórias é o Parque Verner Grinberg, que abriga os picos mais altos da região, como Chapéu do Bispo e Pedra Redonda. As trilhas para o alto das formações rochosas são curtas e simples. Ao chegar ao topo, descanse e admire o cenário – de lá, pode-se ver, além de Monte Verde, a cidade de Campos do Jordão.

Para explorar as belezas naturais, aposte em passeios de jipe ou mountain bike. Caso prefira uma opção mais tranquila, vá ao mirante do aeroporto local, que ostenta o título de mais alto do Brasil, apesar de funcionar apenas como pista de pouso. Outra alternativa é se deixar encantar pelo Orquidário MV, que reúne cerca de 1,5 mil espécies de orquídeas e 150 tipos de plantas carnívoras.
No centro comercial, a dica é bater perna para encontrar o melhor do artesanato. A gastronomia, por sua vez, conquista pelo cardápio variado, que inclui desde pratos da famosa cozinha mineira a delícias de origem europeia, como truta e fondue. E, além de tudo isso, Monte Verde abriga uma cervejaria e uma fábrica de chocolates. É de dar água na boca!

Capitólio

Um dos destinos mais procurados do interior do Sudeste, Capitólio frequentemente se transforma em um caso de amor à primeira vista. Principal cartão-postal da cidade, o Mirante dos Canyons é um dos responsáveis por torná-la uma das “queridinhas” do país. O alto da formação rochosa garante uma vista privilegiada dos cânions do município, caracterizados pelo seu verde e por suas quedas d’água. Também é possível obter um belo panorama do Lago de Furnas, chamado de “mar de Minas”. O lago artificial, formado por águas da represa homônima, ganhou fama pela grandiosidade de seus 1.440 quilômetros quadrados de área.

O Lago de Furnas, no qual mergulhos para banho e passeios de lancha são permitidos, é o ponto de partida para conhecer as esplendorosas quedas d’água da região, como as cachoeiras Lagoa Azul e Cascatinha e o Vale dos Tucanos. Além disso, tem-se acesso, no local, a bares flutuantes e bons restaurantes.

A pouco mais de 30 minutos de lá, visite uma das atrações mais procuradas de Capitólio, o Paraíso Perdido, que, fazendo jus ao nome, abriga 18 piscinas naturais e oito quedas d’água.

Aos fãs de vistas panorâmicas, o Morro do Chapéu, ponto mais alto, é imperdível. Reserve tempo, ainda, para uma caminhada pelo centro. À beira-lago, o calçadão é um bom espaço para a prática de exercícios, graças à sua pista de corrida, e possui dezenas de bares e restaurantes, constituindo-se em uma excelente opção para se curtir o pôr do sol ou a noite. Passe, depois, pela Igreja de São Sebastião, que marca a animada Praça da Matriz

Vinhedo

Situado no interior de São Paulo, Vinhedo é um refúgio perfeito para quem busca descanso e diversão. O nome do município dá pistas sobre as mais visitadas atrações: as vinícolas. A maior adega aberta ao público do município é a da Família Ferragut, que detém 5 mil pés de uva e oferece vinhos artesanais e sucos naturais. Já quem prefere uma boa cachaça deve procurar o Alambique Andretta, que expõe seus produtos em um ambiente rústico, repleto de tonéis.

A cidade também dispõe de atrações em “tamanho família”. O mais extenso parque de diversões da América Latina, Hopi Hari, é um prato cheio para os aficionados em emoção e aventura. Entre os brinquedos de destaque, a Montezum, quinta maior montanha-russa de madeira do planeta, coleciona fãs. Logo ao lado, vale conhecer o parque aquático Wet’n Wild e o Outlet Premium, no município vizinho de Itupeva.

Para observar Vinhedo do alto, inclua na agenda um passeio ao mirante do Portal do Cristo, cujo terraço guarda uma réplica do Cristo Redentor. Além disso, não deixe de visitar a Igreja Matriz de Sant’Anna, dedicada à sua padroeira, e o Memorial do Imigrante, que conta com um projeto arquitetônico que faz alusão a Veneto, no nordeste da Itália – com peças usadas pelos imigrantes, o espaço narra a história da construção do município.

Cunha 

Conhecida como “a cidade das cerâmicas”, Cunha é imperdível para os admiradores de produções manuais. Situada no interior de São Paulo, é a casa de dezenas de ateliês. Só o Instituto Cultural da Cerâmica de Cunha (ICC) reúne mais de 20 lojas. O ateliê Cerâmica Suenaga & Jardineiro, por sua vez, mostra de perto como são feitos os trabalhos baseados em técnicas japonesas, viabilizados pelos fornos “Noborigama”, trazidos do país asiático em 1975.

O charme de Cunha é reforçado pelos dois belíssimos campos de lavanda que a circundam — o Lavandário e o Contemplário. O mar roxo remete aos jardins de Provence, na França. Nos campos, além de contemplar a beleza de uma infinidade de plantações, o turista é convidado a aprender sobre o cultivo e pode comprar produtos variados, que vão de perfumes a sorvetes artesanais.

Para obter um panorama do município, suba à Pedra da Macela. No seu topo, com 1.840 metros, é possível observar Paraty, a baía da Ilha Grande e uma parte de Angra dos Reis, além de toda a área serrana que envolve Cunha. E, se o seu lado aventureiro aflorar, insira no roteiro o Parque Estadual Serra do Mar, a maior porção da Mata Atlântica do Brasil que continua preservada, e as cachoeiras Pimenta e Desterro. Para experimentar as delícias da região, a dica é passear pelo Mercado Municipal de Cunha.

Domingos Martins

No interior do Espírito Santo, com um delicioso clima de montanha, Domingos Martins, apelidada de “cidade do verde”, encanta por seus inúmeros pontos de contato com a natureza e desafia quem a visita com opções radicais de ecoturismo. A 50 km do centro, o Parque Estadual da Pedra Azul desponta como principal atrativo. Também, pudera: por lá, fica a imponente Pedra Azul, de 1.811 metros de altitude. O nome da estrutura provém dos líquens que lhe conferem tons azulados quando examinada de longe. O interessante, contudo, é que, de acordo com a época do ano e a incidência solar, essa coloração pode mudar, assumindo tonalidades que vão do laranja ao rosa.

Os interessados em realizar as trilhas devem agendá-las previamente pelo site iema.es.gov.br/pepaz, preenchendo um formulário próprio para cada tipo de visita (turista, escalador ou escola). Quem preferir relaxar, pode tomar banho nas piscinas naturais e contemplar a vegetação rupestre, que inclui, entre outros, orquídeas, bromélias, ingás, cedros, cássias, ipês e canjeranas. A fauna é um atrativo à parte. Animais como macacos-prego, tatus, tamanduás de colete, jaguatiricas e tucanos são facilmente encontrados.

Ao voltar para o centro, conheça, na Casa de Cultura, no Museu Histórico e no Marco da Colonização Alemã, mais sobre a construção da cidade, berço da imigração alemã, italiana e de pomeranos. A charmosa praça Dr. Arthur Gerhardt e a Igreja Luterana, patrimônio histórico estadual, também são visitas obrigatórias.

Ibiraçu

Localizada no interior capixaba, Ibiraçu se sobressai como destino ideal para quem busca o autoconhecimento e o fortalecimento da espiritualidade. A 9,5 km do centro, o Mosteiro Zen Morro da Margem, o maior da América Latina, segue a secular escola Soto Zen, introduzida no Japão no século XIII. 

A sua entrada ficou famosa em razão da belíssima estátua de Buda que a adorna. A peça tem 35 metros de altura e, por isso, ganhou o título de segunda maior do planeta. O retiro prega a importância da simplicidade e da disciplina e promove a prática Zazen, a “não ação”, devendo os visitantes se sentarem em posição confortável, com a coluna ereta, para meditar por períodos de até 40 minutos. 

Além da meditação, monges ou voluntários apresentam aos visitantes o belo jardim, que esconde um lago coberto de flores de lótus e abriga o templo da deusa Bodhisattva Kannon. O mosteiro cuida de uma área de 150 hectares de Mata Atlântica. Desse total, 140 hectares são reservados exclusivamente para a preservação e recuperação do bioma e os 10 hectares remanescentes são divididos entre templos e terras para a agricultura de subsistência.

Ibitirama

A 225 km de Vitória, no Espírito Santo, Ibitirama esbanja belezas naturais. Com trilhas ecológicas, quedas d’água e corredeiras desenhadas para quem sonha com passeios inesquecíveis, o município é conhecido como “cidade das cachoeiras”.

A da Pedra Roxa, considerada cartão-postal, fica no Sítio da Onça. Com entrada franca, a mais famosa queda d’água da região, homônima do distrito, possui cristalinas piscinas de água natural. Além disso, dispõe de espaço para camping e de um visual que impressiona.

Para explorar melhor a fauna e a vegetação nativas, agende uma visita ao Parque Nacional do Caparaó, na Serra do Caparaó. O complexo, cujo nome, de origem tupi-guarani, significa “águas que rolam das pedras”, possui aproximadamente 33 mil hectares e abriga o Pico da Bandeira, o terceiro ponto mais alto do Brasil, com 2.892 metros.