A Fantástica Chapada dos Guimarães - Revista Meu Clube Bancorbrás

A Fantástica Chapada dos Guimarães

A Fantástica Chapada dos Guimarães
A apenas 56 km de Cuiabá, esse santuário mato-grossense oferece o equilíbrio perfeito entre contemplação, adrenalina e liberdade para quem viaja só
4 de julho, 2025

Para quem gosta de viajar sozinho e busca uma jornada repleta de significado e conexão com a natureza, a Chapada dos Guimarães, no coração do Mato Grosso, é um destino que surpreende pela beleza e acessibilidade. Situada a menos de 1 hora de Cuiabá, essa região abriga cânions monumentais, trilhas cênicas, mirantes de tirar o fôlego e cachoeiras que parecem brotar de pinturas. É o cenário ideal para quem deseja unir aventura e contemplação, com opções que vão de caminhadas leves a experiências mais intensas, sempre cercadas por uma natureza quase intocada. Uma viagem à Chapada é também uma pausa do ritmo acelerado – um convite ao silêncio, à reflexão e ao reencontro consigo mesmo.

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Cachoeira Véu de Noiva. (Créditos: Flavio André/MTur)

Parque Nacional: imersão no coração do Cerrado

O Parque Nacional da Chapada dos Guimarães é mais do que o principal cartão-postal da região – é um santuário ecológico que traduz a grandiosidade e a diversidade do bioma Cerrado em sua forma mais pura. Com mais de 30 mil hectares de área protegida, o parque oferece uma experiência profunda de reconexão com a natureza. Trilhas bem sinalizadas conduzem o visitante por paisagens dramáticas, formações geológicas impressionantes e uma vegetação exuberante, repleta de vida.

Entre os destaques, está a imponente Cachoeira Véu de Noiva, um dos ícones da Chapada. Com uma queda de 86 metros, suas águas se projetam de um paredão avermelhado e se desfazem em névoa suave, criando a imagem delicada que inspira o nome. O acesso é feito por uma trilha leve, de cerca de 500 metros – um percurso curto para uma recompensa visual e sensorial memorável.

Para quem prefere contemplar a beleza sem grandes caminhadas, o mirante próximo à entrada do parque oferece uma vista panorâmica da cachoeira emoldurada pelo vale, além de estrutura com restaurante de culinária regional e loja de artesanato. Uma experiência que combina natureza, cultura e sabor – tudo ao alcance do olhar.

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Vista do relevo na Chapada dos Guimarães. (Créditos: Flavio André/MTur)

Lendas, altitude e paisagens surreais

Entre as elevações imponentes da Chapada dos Guimarães, o Morro de São Jerônimo se destaca não apenas por sua altitude – é o ponto mais alto do parque, com mais de 850 metros –, mas também pelas histórias que o envolvem. Cercado de lendas, o local é palco de relatos curiosos: há quem diga ter avistado objetos voadores não identificados; outros afirmam ter encontrado seres místicos, como duendes; e há ainda os que, em atos de fé, acreditam que raios e trovões seriam respostas divinas às preces feitas no alto do morro.

Independentemente da veracidade dos relatos, o que realmente fascina é o cenário: ao longo da trilha de 20 km, formações rochosas monumentais moldam a paisagem e fazem da caminhada – exigente, é verdade – uma jornada inesquecível. No topo, o horizonte se abre em um espetáculo natural de rara beleza, com vista panorâmica da imensidão do parque e das serras ao redor.

Outro ponto que intriga e encanta é a Cidade de Pedra, um conjunto de formações geológicas que evocam ruínas de uma civilização perdida. O silêncio do lugar, combinado com a imponência das estruturas naturais, cria uma atmosfera quase mística – como se o tempo ali se comportasse de maneira diferente.

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Cidade de Pedra. (Créditos: Flavio André/MTur)

Mirantes, grutas e cachoeiras

Além do Parque Nacional, a Chapada e seus arredores oferecem atrações ideais para quem busca contato direto com a natureza. Um dos destaques é o Mirante do Centro Geodésico da América do Sul – considerado o segundo principal cartão-postal da região. O local marca, simbolicamente, o ponto central do continente e brinda os visitantes com um pôr do sol espetacular.

Embora a Cachoeira Véu de Noiva seja o ícone da Chapada, o Circuito das Cachoeiras também merece atenção. São seis quedas d’água interligadas por trilhas que somam 6 km (ida e volta), com poços perfeitos para banho e paisagens de tirar o fôlego – acessíveis apenas com guias credenciados. Para quem busca descanso sem grandes esforços, o Complexo da Salgadeira é uma excelente opção. Oferece estrutura completa com restaurante, área para banho em águas cristalinas e até um pequeno museu dedicado aos dinossauros que um dia habitaram a região.

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A Cachoeira das Andorinhas (Créditos: Flavio André/MTur)

Dicas para quem vai viajar sozinho para a Chapada dos Guimarães

Veja algumas dicas práticas para sua experiência na Chapada dos Guimarães:

  • Utilize roupas leves, calçado confortável e não se esqueça das roupas de banho. As trilhas e cachoeiras pedem praticidade.
  • Evite fazer trilhas longas ou visitar cavernas sozinho e sem guia. A região possui áreas de preservação com acesso controlado.
  • Prefira visitar entre junho e setembro, quando o clima é mais seco e as trilhas estão mais acessíveis.
  • Desconecte-se da correria e permita-se estar presente. A Chapada é um convite ao silêncio, à observação e à contemplação.

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A Lagoa Azul (Créditos: Flavio André/MTur)

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