Maior metrópole do país e quarta do mundo, São Paulo exala história. A cidade nasceu e cresceu a partir de uma ampla mescla cultural de imigrantes e de brasileiros criados de Norte a Sul. O resultado está estampado em seu mar de edifícios que, quando contemplados do alto, compõem sua marca registrada. 

Vista de perto, a capital paulista oferece uma cena artística pulsante e, sobretudo, convida a conhecer cardápios que transbordam os sabores de todos os continentes. São Paulo é, acima de tudo, um lugar para se comer bem. Entre sushis, sandubas de mortadela, comidas de boteco, yakissobas e tempurás, o tour gastronômico põe à mesa iguarias para todos os gostos – e bolsos.

Temperos urbanos

Localizado no centro histórico, às margens do rio Tamanduateí, o Mercado Municipal, carinhosamente apelidado de Mercadão, é o exemplo perfeito da multifacetada cozinha paulistana. Com 12,6 mil metros quadrados, o espaço de tons pastéis, ornado com claraboias, vitrais e bandeirinhas de diferentes países, divide-se entre 300 boxes de uma variedade sem igual. Lá, pode-se encontrar frutas e verduras frescas, embutidos, doces, queijos, massas, especiarias, aves, carnes, frutos do mar e até mesmo produtos importados.

Projetada pelo arquiteto Francisco Ramos de Azevedo, a atração ainda dispõe de uma excelente praça de alimentação, para quem quiser matar a fome enquanto a aprecia. No mezanino, os quiosques são famosos pelo tradicional sanduíche de mortadela – um dos pratos típicos da região.

Ao se deparar com cardápios com dezenas de opções, não deixe de provar o Brazuca, que mistura, em uma baguete com 80 gramas de parmesão, mortadela bologna do tipo italiana, bacon crocante, queijo cheddar e alface americana. Se o desejo for de frutos do mar, faça um pit stop nas bancas que servem deliciosos bolinhos de bacalhau, divinos ceviches e até mesmo ostras. O Mercado Municipal funciona todos os dias, das 6h às 18h.

Perto de lá, a pouco mais de 2 quilômetros, a Feirinha da Liberdade, inaugurada em 1975, toma a praça homônima aos sábados e domingos, das 9h às 16h. Inspirado na cultura oriental, o local conta com detalhes predominantemente vermelhos e estampa figuras clássicas, como o dragão chinês.

Ao se deparar com cardápios com dezenas de opções, não deixe de provar o Brazuca, que mistura, em uma baguete com 80 gramas de parmesão, mortadela bologna do tipo italiana, bacon crocante, queijo cheddar e alface americana. Se o desejo for de frutos do mar, faça um pit stop nas bancas que servem deliciosos bolinhos de bacalhau, divinos ceviches e até mesmo ostras. O Mercado Municipal funciona todos os dias, das 6h às 18h.

Perto de lá, a pouco mais de 2 quilômetros, a Feirinha da Liberdade, inaugurada em 1975, toma a praça homônima aos sábados e domingos, das 9h às 16h. Inspirado na cultura oriental, o local conta com detalhes predominantemente vermelhos e estampa figuras clássicas, como o dragão chinês.

As lojinhas vendem belíssimos artigos asiáticos e a gastronomia é um espetáculo à parte. Por lá, fazem sucesso os tradicionais frango xadrez e guioza, mas os bolinhos japoneses fritos e recheados com polvo e camarão, conhecidos como takoyaki e ebiyaki, não ficam para trás. As sobremesas são igualmente gostosas – aposte nas mais exóticas, como no anko, um doce feito a partir de feijão e envolto em panquecas, ou no sorvete frito.

Para conhecer um pouco mais da cultura sul-americana, a Feira da Kantuta, que confere ares andinos ao bairro do Pari, é uma boa pedida. Aos domingos, das 11h às 19h30, a culinária boliviana fica à disposição dos paulistanos em boa parte das 90 barracas do mercado. Não dá para deixar de provar as típicas empanadas salteñas, que são, basicamente, pastéis assados, e as salchipapas – batatas fritas com salsicha, no português livre. Se quiser refeições mais completas, busque pelos pratos feitos à base de leitão, como o chicharrón – porco frito acompanhado de milho cozido.

A comilança ao ar livre fica ainda mais atraente no Ibirapuera, eleito, em 2015, como o melhor parque urbano do mundo pelo jornal britânico The Guardian. Os nove restaurantes situados na área verde têm em comum a proposta de uma alimentação sustentável, que compreende desde opções de grelhados e pratos veganos e vegetarianos, até o imperdível quibe de berinjela com salada.

No portão 3, a oferta é de pães orgânicos fresquinhos, tortas rústicas e quiches sensacionais. Perto do Pavilhão das Culturas Brasileiras, quem rouba a cena são as amêndoas, castanhas, nozes e amendoins.

Boemia noturna

Ao cair da noite, a boemia chama à Vila Madalena, um dos setores mais badalados de São Paulo – e, ao som de música ao vivo, nada melhor do que a boa e velha comida de boteco. Se tiver pique, invista em um pub crawl para conhecer o que o charmoso bairro oferece. Comece pelas alternativas situadas na viela mais conhecida dos arredores: o Beco do Batman. 

O cardápio oferece um sensacional choripan e porções de diversas iguarias, como bolinhas de queijo, falafel com pão árabe e guacamole com chips. Os bares locais se destacam pelas cervejas premium em garrafas geladas, além, é claro, da mandioca frita e do bolinho de arroz. Finalize o tour na Rua Aspicuelta, onde se servem famosas feijoadas aos sábados, em botecos de clima carioca, com chopeiras e petiscos mais elaborados, como tostadas, carpaccio, polvo ao vinagrete e lula à dorê.

A descontração característica da Vila Madalena pode ser apreciada, ainda, em parques gastronômicos. Na metrópole, o espaço Kombuca desponta como um dos mais irreverentes. Com referências irlandesas, ele aproveita a área de um lava-rápido, se apegando ao conceito de economia colaborativa.

O resultado é um ambiente que funciona de quarta-feira a domingo, sempre com uma agenda diferente de food trucks e de entretenimento. Às quartas, por exemplo, a comilança é embalada pelo arrocha do sertanejo. Já aos domingos, o clima é mais familiar e os amigos de quatro patas são bem-vindos.

Para seguir conhecendo a cidade pelo paladar, não se esqueça de colocar na agenda uma visita aos restaurantes e lanchonetes mais antigos. A lista conta com a Casa Mathilde – fundada em 1850 –, que outrora permitiu que o rei D. Fernando II se deliciasse com suas fabulosas queijadas. A padaria Santa Tereza, por sua vez, sacia a fome dos transeuntes desde 1892, oferecendo itens como a inigualável coxa-creme, a mais famosa coxinha do estado. 

Já os paladares mais sofisticados precisam conhecer o Carlino Restaurante, dono de um vasto cardápio de delícias italianas e de uma carta de vinhos invejável. Entre risotos, massas e um excepcional cordeiro fatiado com brócolis e coradas, a escolha do prato se torna uma missão difícil. Para fechar a refeição com chave de ouro, prove o tradicional tiramisù.

Capital gastronômica do país, São Paulo, evidentemente, também se destaca pelos chefs de peso, que brilham em restaurantes famosos. As criações dessas estrelas merecem um capítulo na sua viagem. Uma das boas opções é o Arturito, de Paola Carosella, conhecida pelo programa de TV Masterchef. Ela classifica sua própria cozinha como “extremamente simples” e “de forte inspiração mediterrânea”. 

Os destaques ficam por conta do clássico nhoque de ricota artesanal com ragu de linguiça de porco e do polvo assado no forno à lenha com arroz de tomates e aïoli. Já o D.O.M., de Alex Atala, esbanja um estilo bem diferente, que exibe um cardápio 100% brasileiro salteado em contemporaneidade. 

Em uma das experiências mais distintas da cidade, por exemplo, lá você pode experimentar formigas amazônicas. Os apaixonados por comida japonesa, por sua vez, se encantarão com o Ryo – no estabelecimento, o chef Edson Yamashita fica à frente tanto do balcão de sushis quanto da cozinha quente, disponibilizando alternativas dentro da culinária tradicional kaiseki.

Como é possível perceber, conhecer a cidade sem desbravar a imensidão gastronômica presente em cada esquina é quase um pecado. Ao pousar por lá, despeça-se do medo do desconhecido. Busque novos cheiros e sinta texturas. Prove pastel de feira, pão na chapa, sanduíche de pernil, virado à paulista, polpetone. Delicie-se com galetos, carnes frescas e frutos do mar. Mergulhe em temperos. É da mistura de sabores que nasce a verdadeira experiência paulistana.

Docerias famosas em São Paulo

A doçura paulistana: conheça algumas das docerias mais famosas de São Paulo

Bolo e Bule
Bolos deliciosos, em perfeita sintonia com a diversidade de cafés, uma experiência gastronômica que vale a pena conhecer.
Endereço: Alameda Lorena, 1198 – Jardim Paulista.

Casa Mathilde
Que tal visitar uma doceria com mais de 100 anos de história? Essa é a Casa Mathilde, uma doceria portuguesa conhecida por seus tão desejados pastéis de nata, entre outros quitutes do cardápio.
Endereço: Praça Antônio Prado, 76 – Centro Histórico.

Dona Nuvem
Já pensou no resultado da união entre a tradicional casquinha de sorvete e o algodão doce? Podemos adiantar que é uma explosão de sabor inesquecível, na Dona Nuvem você encontra isso e muito mais.
Endereço: Rua Luís Coelho, 162 – Consolação.

Carole Crema
A antiga “La Vie em Douce” hoje leva o nome da chef Carole Crema, Imagine a variedade de bolos, tortas e doces... Uma vitrine de dar água na boca!
Endereço: Rua da Consolação, 3161 – Jardins.

Cheesecakeria
Alguém aí é fã de cheesecakes? A receita, feita à base de biscoito e cream cheese, atrai dezenas de visitantes que se deliciam com a riqueza do cardápio.
Endereço: Avenida Cotovia, 350 – Moema.

Confeitaria Dulca
Aqui é onde os sonhos são realidade, são macios e têm recheio de creme, brigadeiro, doce de leite, morango e limão. Um sabor único e inconfundível!
Endereço: Loja de Fábrica na Rua Lopes Chaves, 134 – Barra Funda.

Leckerhaus
O lugar, além de ser super aconchegante e instagramável, traz como diferencial no cardápio a culinária alemã. Apesar dos nomes complicados, é fácil se apaixonar pelas opções de bolos, tortas e fartura do buffet. Vale a visita!
Endereço: Rua Doutor Melo Alves, 293 – Cerqueira César.