Imagine um lugar onde a floresta se encontra com areias brancas e o rio revela tons de azul e verde cristalinos. Essa é Alter do Chão, uma vila paraense localizada na região amazônica, pertencente ao município de Santarém, no Pará. Situada à margem direita do Rio Tapajós, a cerca de 38 km do aeroporto de Santarém, é um dos destinos mais surpreendentes do Brasil. Muitas vezes chamada de “Caribe amazônico”, Alter encanta com suas praias fluviais, cultura ribeirinha e paisagens únicas que só a Amazônia pode oferecer.
Quando visitar?
Alter do Chão oferece paisagens diferentes ao longo do ano, e a melhor época para visitar depende do tipo de experiência desejada. Entre agosto e novembro, no verão amazônico, os rios baixam, surgem praias, como a Ilha do Amor e a Cururu, e o clima seco garante dias de sol e águas transparentes – é o momento ideal para curtir o visual clássico do destino.
Em setembro, acontece a Festa do Sairé, celebração folclórica local e o maior evento cultural de Alter do Chão. Com mais de 300 anos de história, ela mistura tradições indígenas, símbolos católicos e folclore amazônico, e tem origem nas missões jesuíticas que buscavam evangelizar os povos da região.
Julho marca uma fase de transição: há menos chuva, mas os rios ainda estão cheios e as praias ainda não aparecem por completo. Já entre dezembro e junho, no inverno amazônico, as chuvas aumentam, os rios sobem e as praias desaparecem, dando lugar a cenários com igarapés, trilhas alagadas e passeios de canoa – um período mais calmo, ideal para quem busca conexão com a natureza e menos movimento turístico.
Praias que encantam
Durante a seca, entre agosto e dezembro, surgem extensas faixas de areia fina e clara nas margens dos rios Tapajós e Arapiuns. É nesse período que Alter do Chão revela todo o seu esplendor e oferece aos visitantes uma experiência que mescla natureza selvagem, banho de rio, gastronomia regional e contato com comunidades tradicionais.
A mais famosa das praias é a Ilha do Amor, cartão-postal da região. Localizada em frente ao centrinho da vila, é acessível por uma curta travessia de barco ou, na estiagem mais intensa, até mesmo a pé. Com boa infraestrutura de bares e restaurantes à beira do rio, é ideal para quem quer passar o dia relaxando ao sol e aproveitando as delícias da culinária paraense. Um dos pratos mais recomendados? A costela de tambaqui assada, servida na charmosa Cabana do Ray.
Para quem prefere tranquilidade e paisagens preservadas, a dica é visitar a Ponta do Cururu e a Ponta do Muretá. Acessíveis apenas de barco, essas praias quase desertas são perfeitas para contemplar o pôr do sol em silêncio, cercado pelo som da natureza. A areia dourada e as águas mornas convidam a longos banhos de rio, enquanto o céu da Amazônia se pinta de tons alaranjados no final do dia.
Já a Ponta das Pedras impressiona pelas formações rochosas que contrastam com a areia clara – uma das poucas praias da região com esse tipo de paisagem. Ela pode ser acessada de barco ou por estrada e conta com estrutura de bares e petiscos, sendo uma excelente opção para famílias. Próxima dali, a Praia do Carapanari é o cenário perfeito para quem busca um bom almoço, especialmente no restaurante Casa do Saulo, conhecido por oferecer sabores autênticos da Amazônia.
Outra queridinha dos visitantes é a Praia do Pindobal, que une boa infraestrutura e fácil acesso por estrada. Com barracas organizadas, sombra e comida regional, é uma das preferidas dos locais, principalmente nos finais de semana. Já a Praia de Aramanaí, no município vizinho de Belterra, é ideal para quem busca bangalôs charmosos e uma atmosfera mais sossegada.
As praias escondidas (e imperdíveis)
Além das já famosas, outras praias completam esse cenário paradisíaco e merecem um lugar especial no seu roteiro.
A Ponta do Caxambu, perto da Ponta do Muretá, é uma joia escondida. Suas areias brancas, vegetação rasteira e um pequeno lago próximo à margem formam um cenário encantador para ver o pôr do sol com tranquilidade. Como não há infraestrutura por lá, é essencial levar água e lanche para curtir o dia.
Outra parada surpreendente é o Lago Preto (ou Lago do Taparí), um refúgio de águas escuras e calmas que mudam de cor conforme o sol se move. Localizado próximo à Praia de Ponta de Pedras, o lago é preservado por comunidades ribeirinhas e ideal para quem busca uma experiência contemplativa.
Para explorar tantas belezas, o mais indicado é contratar passeios com barqueiros ou agências locais. As saídas geralmente acontecem na orla de Alter do Chão, onde a Associação de Turismo Fluvial organiza os serviços. Empresas oferecem roteiros seguros e completos, unindo praias, trilhas e experiências culturais. Para quem deseja uma imersão ainda mais profunda, há também cruzeiros que navegam durante dias pelos rios amazônicos.
E não se engane: Alter vai muito além das praias. A região oferece trilhas na Floresta Nacional do Tapajós (Flona), passeios de igarapé no Canal do Jari, visitas ao Jardim das Vitórias-Régias e ao centro histórico de Belterra – que nasceu de um ambicioso projeto de Henry Ford nos anos 1920, a 30 minutos de Alter do Chão. Cada atração revela uma nova camada da riqueza cultural e natural da Amazônia.
Alter do Chão é o tipo de destino que surpreende até os viajantes mais experientes. É um lugar onde o tempo corre diferente, onde o silêncio da floresta e o som dos rios formam uma trilha sonora inesquecível. Um pedaço mágico do Brasil que merece estar no topo da sua lista.
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